23 de junho de 2011

Porque jogar... Red Dead Redemption


O que é...

Red Dead Redemption é um jogo de ação/aventura em mundo aberto com temática de velho oeste, produzido pela Rockstar San Diego e lançado para PlayStation 3 e Xbox 360 em 18 de Maio de 2010. O jogo segue a ideia do seu sucessor não tão conhecido, "Red Dead Revolver", um "shooter" em terceira pessoa, originalmente desenvolvido pela Capcom que teve seu direito de produção comprado pela Rockstar em 2002 e foi lançado em 4 de Maio de 2004 para PS2 e Xbox. Para quem não sabe o que é um jogo do gênero "shooter", é aquele tipo de jogo que você somente controla onde atirar, sendo o movimento do jogador efetuado automaticamente pelo game. Porém Red Dead Redemption é um jogo tão aberto quanto a famosa franquia GTA, também da Rockstar. Mas não pense que Red Dead Redemption é simplesmente um GTA com temática faroeste, porque não é nada perto disso. O jogo se aprofunda de uma maneira nunca antes vista num jogo do gênero...




O que acontece...

O jogo se passa em 3 estados fictícios (New Austin, Nuevo Paraiso and West Elizabeth) na fronteira entre Estados Unidos e México. Você controla Jonh Marston, um fora-da-lei aposentado que fazia parte da gangue liderada pela bandido Dutch van der Linde. Porém agentes do governo americano levaram sua esposa e filho, obrigando-o a encontrar e matar os líderes restantes de sua antiga gangue. Logo no início do jogo você vai de encontro com um desses bandidos, chamado Bill Williamson, e acaba sendo baleado e deixado desacordado no meio da estrada. Até que uma mulher o encontra e leva-o para seu rancho. Lá você paga pelos serviços prestados (eu me refiro aos tratamentos médico, não vai pensar besteira...) e de quebra aprende os controles básicos do jogo.



A história é grande (inclusive indo até o México, onde se anda de burro e se participa de uma revolta popular), com várias reviravoltas. A interpretação de Jonh Marston por Rob Wiethoff merece um destaque especial, por ser tão bem ligada ao personagem, levou-o à disputa de "personagem do ano" no evento "2010 Spike Video Game Awards", mas é uma pena que perdeu para James C. Burns que fez a voz de Sgt. Frank Woods em Call of Duty: Black Ops (e eu sinceramente não sei porque ele ganhou, e olha que eu joguei Call of Duty...).




Mecânica...

A mecânica basicamente segue a linha de jogo livre difundida pela franquia GTA, onde o jogador anda pelo mapa ao seu bel prazer, faz as missões que avançam a história, além de inúmeras "sidequests", com ponto fixo ou que simplesmente acontecem pelo mundo, como roubo de cavalos (inclusive o seu), assaltos em bando, perseguições policiais e "mocinhas indefesas". Mas as decisões são mais bem exploradas em Red Dead Redemption do que no GTA IV. Quanto mais atos bons você faz, mais sobe sua honra e sua fama (e quanto mais malvadezas fizer mais cai sua honra, mas a fama sobe assim mesmo, claro).



John Marston seria somente mais um cowboy se não fosse sua incrível mira. Mas como fazer isso no jogo? E a resposta para essa pergunta é a habilidade chamada de "Dead Eye" que no início é somente uma câmera lenta, onde a tela fica toda vermelha e facilita eliminar os inimigos. Mas conforme a história avança, você consegue marcar os pontos que vai atirar e depois executá-los rapidamente. Essa evolução se dá em dois níveis, primeiro com o computador marcando automaticamente quando a mira passa por um alvo (o que pode gerar equívocos malditos!) e depois manualmente. Mas o curioso é que a habilidade mais marcante do jogo não era muito querida pela equipe de produção do jogo, mas como o poder já existia desde a ideia da Capcom, a Rockstar não removeu o "Dead Eye".



Um ponto que deve ser frisado é a variedade de coisa a se fazer: além de resolver missões repentinas (como os assaltos já mencionados acima), o jogador pode caçar diversos animais (tatus, águias, raposas, ursos, leopardos,...), buscar tesouros enterrados utilizando mapas feitos a mão, colher ervas (medicinais viu, e ele não faz nada com elas) e realizar desafios de pontaria, tudo isso indo do nível 1 ao 10. E recompensando o jogador caso alcance os níveis máximos, o que é bem comum no jogo, sendo possivel destravar varias roupas.


Visual...


Eu praticamente não tenho palavras para expressar a grandiosidade do cenário. A ambientação é perfeita, indo desde os campos áridos característicos dos filmes de faroeste, até os desertos mexicanos, as colinas férteis das pradarias e as montanhas nevadas ao norte. Na maoria dos casos se você consegue ver, você consegue ir até lá de cavalo (ou na piorr das hipóteses, a pé).




Som...


Não seria possível chegar a esse nível de ambientação se a trilha sonora não fosse compatível. Não é nada épico, mas se encaixa perfeitamente a cada momento (nada como cavalgar a noite pelo deserto, indo em busca de alguém para matar enquanto toca aquela música de fundo, só pra dar o clima...). Além disso, como já falei, a voz de Jonh Marston não poderia ser outra, mas uma vez perfeito.




Pontos positivos...


- O enredo é muito bom, mesmo (a Rockstar pegou um gênero que poderia cair na desgraça, sendo muito clichê e conseguiu criar um game que marcou como o melhor jogo de faroeste)
- A música e as vozes se encaixam perfeitamente (quantas vezes será que eu já escrevi "perfeitamente", "perfeito" ou algo do tipo?...)
- O jogo não possui muitas texturas em HD, mas mesmo assim o visual impressiona. (Dica: não jogue se a TV não for em HD, quase não dá pra ler nada, e a imagem fica muito serrilhada...)
- Não cheguei a jogar a expansão "Undead Nightmare", mas pelo que vi na internet, ela é muito boa para quem gosta do gênero, sendo eleita o melhor "conteúdo baixável" para videogame (Não sei se a história tem algum nexo, mas deve ser bom atirar em vários zumbis usando o "Dead Eye")
- Há uma variedade de coisa pra fazer no jogo, como os desafios e minigames, como "poker", "blackjack", "lier dice", etc. Bem como a possibilidade de jogar na internet, em um mundo livre onde os jogadores podem formar gangues e brigar por território e fama (Várias vezes entrei no game só para jogar poker...)

Pontos negativos...


- Por mais que o jogo tenha sido caprichado pela Rockstar, não deixa de ter erros de programação, como objetos que as vezes ficam parados no ar, atravessando paredes, ou qualquer outra coisa do tipo (Isso pode gerar situação chatas, travando o personagem por um tempo, mas é muito raro de ocorrer...)
- Tudo bem que a Rockstar tinha que dar um jeito de limitar o mapa, então de novo, o jogador não pode nadar. Mas faltou capricho no afogamento, é só a água chegar até o nariz que automáticamente aparece "DEAD" na tela e você morreu (nem pra dar um tempo pra sair da água, ou pelo menos mostrar ele se afogando...)


Procurando defeitos...


- O segundo nível do "Dead Eye" pode ocasionar em tiros no lugar e hora errados (consequentemente matando um inocente e fazendo o seu personagem que nunca tinha cometido crime nenhum ser procurado pela polícia...)
- Você só pode usar cavalos, e eventualmente burros, mesmo que você chegue ao lado de um carro na cidade no final do jogo, você não pode dirigí-lo (Bem na hora que eu pensei que poderia dirigir um carro antigo, descobri que não dá, eu sei que não é a proposta do jogo, mas bem que a Rockstar poderia ter adicionado isso como "easter egg"...)

Notas...
Visual____9/10

Enredo_____10/10

Som_________10/10

Mecânica_______9/10

Controles________9/10

Replay___________8/10

Total___________9,2/10

O jogo em uma palavra...


2 comentários:

  1. Meu quero, uma boa noite a você. Como sempre, tudo aqui está bem interessante, magnífico aliás. Meu parabéns. E não, eu não me cansarei de parabeniza-lo, rs. Apropósito, tive que me ausentar por algum tempo... Fico feliz que tenha percebido a ausência. Sinal de que tenho um leitor fiel, haha. Abraço, meu querido leitor. Ah! Tem postagem nova por lá.

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  2. concordo esse jogo é mt foda mas é mó ruim n ter pra pc

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