Inspirado na série de artigos aqui publicados intitulada "Porque ler ..." eu resolvi fazer uma série somente com os jogos da atualidade (as vezes nem tão novos assim) que eu já tive a oportunidade de jogar e comentar seus aspectos positivos e negativos, de "player para player". Começarei então com um jogo que só tive a oportunidade de jogar (e zerar) no mês passado, God of War 3...
O que é...
Para quem não sabe "o que é..." o universo de God of War (se é que isso é possivel, hehe), o jogo se passa na grécia antiga, onde os deuses do olimpo existem e regem o mundo dos homens de cima da montanha sagrada (ou debaixo, no caso de Hades). Resumindo bem a história, um soldado do exército espartano busca poder e faz um pacto com o Deus da Guerra, Hares, porém acaba matando a sua família e todas as pessoas de sua vila. Buscando vingança contra Hares, Kratos, o tal soldado, recebe a ajuda de alguns deuses ganhando poderes especiais (lançar raios, invocar turbilhões de água, etc). Kratos começa uma jornada em busca da caixa de pândora, que lhe daria poderes para derrotar Hares. Após conseguí-la Kratos enfrenta Hares, vence-o e adquire o posto de Deus da Guerra (Final do primeiro jogo, para Playstation 2). No segundo jogo, Kratos acaba sendo traido por Zeus e perde todos os seus poderes, o que o leva a uma nova busca por vingança, só que desta vez seu alvo é o deus dos deuses. Ajudado principalmente por Atena, Kratos vai buscar ajuda dos titans e, subindo o monte olimpo na companhia deles, termina o segundo jogo. E é justamente nesse momento que começa o terceiro, lançado para PS3.
O que acontece... (sem spoilers)
Os deuses restantes do Olimpo se organizam a fim de evitar o triunfo de Kratos (o que significa a sua morte). São eles Poseidon, Afrodite, Hades, Helios, Hermes, Hera, Hefesto (nossa, quando "H") e claro, Zeus. Em sua violenta vingança, Kratos ainda encontra outros personagens importantes como Hércules, Dédalus e Pândora. E pra (não) variar, Kratos começa com alguns poderes do segundo jogo, mas em pouco tempo perde tudo antes que se possa comprar as novas habilidades, que nesse jogo são vinculadas diretamente as armas e itens.
Mecânica...
O jogo segue uma linearidade semi-aberta, onde você pode voltar a certos pontos anteriores (desde que nada que aconteceu impeça) mas se isso for realmente necessário o jogo vai ser explicito na mensagem e geralmente te manda de volta por um caminho que não era possível nem mesmo visualizado. Os combos são mais fuidos do que nunca e a quantidade de inimigos na tela, unido às novas armas possibilita combos de mais de 100 hits facilmente. Mas pra quem pensa que God of War é só porradaria, existem certos quebra-cabeças (nada que demore mais do que 15 minutos, mas funcionam bem na hora de sair da mesmice) que usam e abusam dos itens recem adquiridos. Falando nisso, os itens são um caso a parte nesse God of War. Ao invés de ganhar poderes especias dos deuses (afinal, você está matando eles), você pega certos itens e armas que os pertenciam e utilizam ao seu favor (nem sempre o item é de um deus). Cada arma possui um poder especial que é ativado com um botão (R2 no PS3) e gasta um pouco da sua barra de poder (mana). Além dessa barra, existe uma barra de vida (dah, lógico neh...), uma para itens (que aumenta automaticamente em pouco tempo e uma de "rage" que possibilita entrar no modo "The Rage of Sparta" onde Kratos fica invulnerável, causa mais dano e saca sua espada "Blade of Olympus". Fora os itens e armas que são indispensaveis na campanha, ainda é possivel recolher itens "passivos" que liberam habilidades especiais (do tipo mana e energia infinita) para serem utilizados somente quando se jogar o jogo pela segunda vez (e só na mesma dificuldade já zerada, nada de zerar no normal e usá-los no hard...), além de vários bônus, como artes conceituais e outras roupas para Kratos, que também possuem habilidades (como multiplicar o dano causado e sofrido por 4).
Visual...
Da parte gráfica, God of War 3 é uma obra prima, desde o cenário, passando pelo detalhamento de Kratos, até a quantidade de modelos para criaturas do mesmo tipo (quer dizer, existem varios criaturas com mesma habilidade e poder, mas com visual diferente, só pra ficar bonitinho). As câmeras estão mais cinematográficas, com ângulos dramáticos, principalmente durante os "quick-time events", que é aquela hora que você deve apertar os botões que aparecem na tela para normalmente finalizar um inimigo (ou para dar muito dano). Esses botões estão inclusive menores e aparecem nos cantos da tela (referentes a posição no controle, o triangulo por exemplo aparece em cima) para dar mais lugar a animação brutal que acontece na tela (e que torna a tarefa mais dificil, porque você não sabe pra onde olhar, principalmente quando o jogo pede um movimento no analógico). Por fim, dando um merecido destaque as cenas onde a câmera aparece em primeira pessoa, seja na visão de Kratos, ou de algum deus que está sendo surrado.
Som...
O que seria de God of War sem uma trilha sonora épica ao alcance da grandiosidade proposta pelo estúdio Santa Mônica? Provavelmente ainda seria um jogo chamativo (para quem gosta de personagens calados e muito violentos), mas perderia boa parte do glamour para quem percebe a história que tem por tras do "Massacre do Olimpo", nada como chegar num climax, onde finalmente você está cara a cara com Zeus e uma música orquestrada e com um coral majestoso entoa através do fone de ouvido (para quem nunca jogou video game com um bom fone, fica a dica, a experiencia de imersão é completamente diferente, vale a pena gastar um dinheiro extra comprando um fone para TV legal).
Pontos positivos...
- Universo rico (Também, usando a mitologia grega...)
- Massacre violento de deuseus e outras criaturas (ótimo pra desestressar)
- Visual arrebatador (recomendo uma TV FullHD para melhor apreciação)
- Música épica (use fones de ouvido)
- Controles simples e fórmula renovada (Todas as armas são boas e tem horas boas pra serem usadas, nada de armas que tornam as outras completamente obsoletas)
- Quebra-cabeças e "minigames" (como voar por entre vigas e rochas flamejantes) durante o jogo não o deixam ficar muito repetitivo
- Expressões de Kratos (Por mais que ele não tenha um motivo muito grande para destruir todo o Olimpo e de quebra fazer a humanidade sofrer, a cara de raiva dele quando enfrenta Zeus é impagável, você sente a ira dele e quer acabar com Zeus de qualquer maneira)
Pontos negativos...
- Enredo simples (Não espere uma história muito densa, o que a mitologia grega tem de vasta, o jogo tem de direto, anda, mata uns inimigos, resolve um quebra-cabeça, mata um deus, anda, ...)
- Falta de apreço pelo personagem principal (Ele não é bem um cara carismático...)
- Fator replay fraco (mesmo com os itens "passivos" e as roupas destraváveis, o máximo que acontece é querer zerar em outra dificuldade)
Procurando defeitos...
- Se os deuses queriam acabar com Kratos, porque eles não se juntaram e enfrentaram-no unidos, ao invés de cada um ir para um lado e esperar o espartano chegar e matá-los???
- A câmera por mais cinematográfica que seja ainda pode atrapalhar um pouco, raramente (aconteceu comigo só umas 2 vezes), mas se é pra procurar defeitos...
Notas...
O jogo em uma palavra....
O que acontece... (sem spoilers)
Os deuses restantes do Olimpo se organizam a fim de evitar o triunfo de Kratos (o que significa a sua morte). São eles Poseidon, Afrodite, Hades, Helios, Hermes, Hera, Hefesto (nossa, quando "H") e claro, Zeus. Em sua violenta vingança, Kratos ainda encontra outros personagens importantes como Hércules, Dédalus e Pândora. E pra (não) variar, Kratos começa com alguns poderes do segundo jogo, mas em pouco tempo perde tudo antes que se possa comprar as novas habilidades, que nesse jogo são vinculadas diretamente as armas e itens.
Mecânica...
O jogo segue uma linearidade semi-aberta, onde você pode voltar a certos pontos anteriores (desde que nada que aconteceu impeça) mas se isso for realmente necessário o jogo vai ser explicito na mensagem e geralmente te manda de volta por um caminho que não era possível nem mesmo visualizado. Os combos são mais fuidos do que nunca e a quantidade de inimigos na tela, unido às novas armas possibilita combos de mais de 100 hits facilmente. Mas pra quem pensa que God of War é só porradaria, existem certos quebra-cabeças (nada que demore mais do que 15 minutos, mas funcionam bem na hora de sair da mesmice) que usam e abusam dos itens recem adquiridos. Falando nisso, os itens são um caso a parte nesse God of War. Ao invés de ganhar poderes especias dos deuses (afinal, você está matando eles), você pega certos itens e armas que os pertenciam e utilizam ao seu favor (nem sempre o item é de um deus). Cada arma possui um poder especial que é ativado com um botão (R2 no PS3) e gasta um pouco da sua barra de poder (mana). Além dessa barra, existe uma barra de vida (dah, lógico neh...), uma para itens (que aumenta automaticamente em pouco tempo e uma de "rage" que possibilita entrar no modo "The Rage of Sparta" onde Kratos fica invulnerável, causa mais dano e saca sua espada "Blade of Olympus". Fora os itens e armas que são indispensaveis na campanha, ainda é possivel recolher itens "passivos" que liberam habilidades especiais (do tipo mana e energia infinita) para serem utilizados somente quando se jogar o jogo pela segunda vez (e só na mesma dificuldade já zerada, nada de zerar no normal e usá-los no hard...), além de vários bônus, como artes conceituais e outras roupas para Kratos, que também possuem habilidades (como multiplicar o dano causado e sofrido por 4).
Visual...
Da parte gráfica, God of War 3 é uma obra prima, desde o cenário, passando pelo detalhamento de Kratos, até a quantidade de modelos para criaturas do mesmo tipo (quer dizer, existem varios criaturas com mesma habilidade e poder, mas com visual diferente, só pra ficar bonitinho). As câmeras estão mais cinematográficas, com ângulos dramáticos, principalmente durante os "quick-time events", que é aquela hora que você deve apertar os botões que aparecem na tela para normalmente finalizar um inimigo (ou para dar muito dano). Esses botões estão inclusive menores e aparecem nos cantos da tela (referentes a posição no controle, o triangulo por exemplo aparece em cima) para dar mais lugar a animação brutal que acontece na tela (e que torna a tarefa mais dificil, porque você não sabe pra onde olhar, principalmente quando o jogo pede um movimento no analógico). Por fim, dando um merecido destaque as cenas onde a câmera aparece em primeira pessoa, seja na visão de Kratos, ou de algum deus que está sendo surrado.
Som...
O que seria de God of War sem uma trilha sonora épica ao alcance da grandiosidade proposta pelo estúdio Santa Mônica? Provavelmente ainda seria um jogo chamativo (para quem gosta de personagens calados e muito violentos), mas perderia boa parte do glamour para quem percebe a história que tem por tras do "Massacre do Olimpo", nada como chegar num climax, onde finalmente você está cara a cara com Zeus e uma música orquestrada e com um coral majestoso entoa através do fone de ouvido (para quem nunca jogou video game com um bom fone, fica a dica, a experiencia de imersão é completamente diferente, vale a pena gastar um dinheiro extra comprando um fone para TV legal).
Pontos positivos...
- Universo rico (Também, usando a mitologia grega...)
- Massacre violento de deuseus e outras criaturas (ótimo pra desestressar)
- Visual arrebatador (recomendo uma TV FullHD para melhor apreciação)
- Música épica (use fones de ouvido)
- Controles simples e fórmula renovada (Todas as armas são boas e tem horas boas pra serem usadas, nada de armas que tornam as outras completamente obsoletas)
- Quebra-cabeças e "minigames" (como voar por entre vigas e rochas flamejantes) durante o jogo não o deixam ficar muito repetitivo
- Expressões de Kratos (Por mais que ele não tenha um motivo muito grande para destruir todo o Olimpo e de quebra fazer a humanidade sofrer, a cara de raiva dele quando enfrenta Zeus é impagável, você sente a ira dele e quer acabar com Zeus de qualquer maneira)
Pontos negativos...
- Enredo simples (Não espere uma história muito densa, o que a mitologia grega tem de vasta, o jogo tem de direto, anda, mata uns inimigos, resolve um quebra-cabeça, mata um deus, anda, ...)
- Falta de apreço pelo personagem principal (Ele não é bem um cara carismático...)
- Fator replay fraco (mesmo com os itens "passivos" e as roupas destraváveis, o máximo que acontece é querer zerar em outra dificuldade)
Procurando defeitos...
- Se os deuses queriam acabar com Kratos, porque eles não se juntaram e enfrentaram-no unidos, ao invés de cada um ir para um lado e esperar o espartano chegar e matá-los???
- A câmera por mais cinematográfica que seja ainda pode atrapalhar um pouco, raramente (aconteceu comigo só umas 2 vezes), mas se é pra procurar defeitos...
Notas...
Visual_____10/10
Enredo______8/10
Som__________10/10
Mecânica_________9/10
Controles___________9/10
Replay_______________7/10
Total________________8,8/10
Enredo______8/10
Som__________10/10
Mecânica_________9/10
Controles___________9/10
Replay_______________7/10
Total________________8,8/10
O jogo em uma palavra....
Excelente artigo Rômulo! Com certeza depois dele meus olhos mudaram para o GoW. Meu problema principal é a história muito fraca, cheia de cliches e mesmices que são praticamente loops ( sempre tendo que fazer a mesma coisa com algumas pequenas diferenças). Mesmo assim o que vende o jogo é a porradaria! E nisso, ele leva 10!
ResponderExcluirNossa eu sou uma negação no video game :P mas eu gosto ahuahua.. acho q o unico jogo que zerei foi aquele jogo dos macaquinhos do super nitendo, e do power rangerS :D
ResponderExcluirLíbia!
Que isso hein Líbia, se o "jogo dos macaquinhos do super nintendo" for Donkey Kong Country você já ta muito bem, eu alugava ele de vez em quando e nunca consegui zerar, hehehe.
ResponderExcluirRealmente Rômulo, apesar de não gostar muito de God of War eu admito que até deu vontade de jogar depois de ler seu post,até pq a porradaria que é o forte do jogo^^
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